Podcast AMMG: “Mês de Prevenção à Cegueira”, com Dr. Luiz Carlos Molinari

Em abril é celebrado o mês de Prevenção e Combate à Cegueira. O diretor da Sociedade Mineira de Oftalmologia, Luiz Calos Molinari, fala no NOVO PODCAST AMMG sobre os perigos para a saúde da visão, da gestação à fase adulta, e como os médicos podem orientar seus pacientes.

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A prevenção começa na infância. Especialistas chamam a atenção para o cuidado no uso de óculos falsificados, tempo exagerado de tela e a administração de medicamentos sem prescrição.

A atenção com a saúde ocular deve acontecer durante todas as fases da vida. Problemas com a visão podem dar os sinais em tenra idade e  a prevenção começa desde os primeiros dias de vida. Tem início na gestação, nos cuidados com a mãe durante o pré-natal, e nos recém-nascidos submetidos ao teste do olhinho, que é capaz de detectar, ainda na maternidade, doenças como catarata e glaucoma congênitos, tumor e outros problemas oculares.

A Sociedade Mineira de Oftalmologia chama a atenção, no mês de abril, que além da importância do diagnóstico precoce, os cuidados também devem ser tomados quanto ao uso de óculos falsificados, prescrição de óculos  de grau por não médicos, o tempo exagerado de telas, a administração de medicamentos sem prescrição ou de uso caseiro, que podem levar à cegueira.

Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 40% das causas de cegueira infantil são evitáveis ou tratáveis, e a prevenção é o melhor tratamento. A toxoplasmose, a rubéola e a sífilis podem afetar as mães e causar cegueira e problemas neurológicos na criança. E, durante a formação do feto, pode ocorrer má-formação dos olhos. O acometimento destes problemas torna o exame pré-natal essencial, uma vez que, com ele, será possível identificar precocemente e tratar adequadamente cada doença detectada, para que o bebê tenha uma boa saúde ocular.

É possível encontrar atendimento gratuito nos postos de saúde da rede pública. A unidade de saúde deverá prestar todas as informações a respeito da importância do pré-natal, como ter uma alimentação saudável, higiene pessoal e comportamento sexual. A saúde ocular do bebê precisa ser garantida desde essa fase. A mãe e o pediatra que trata do bebê precisam estar atentos ao tamanho, brilho, cor e o aspecto geral dos olhos do recém-nascido. Esse simples ato pode identificar possíveis alterações ou anormalidades. Trata-se do Teste do Olhinho, que detecta principalmente a catarata congênita, entre outras alterações, sendo um importante fator de prevenção da ambliopia no adulto. Em caso de qualquer problema, deve-se procurar um oftalmologista.

Recém-nascido até os 12 anos

A criança deve ser encaminhada ao oftalmologista antes de completar um ano, para identificar problemas que possam impedir o desenvolvimento de uma visão de qualidade, e prevenir a cegueira infantil. “Os erros de refração, assim como o estrabismo, devem ser diagnosticados o mais precocemente possível, propiciando a melhor visão com a correção óptica adequada, evitando o atraso do desenvolvimento e o olho preguiçoso (ambliopia). São indicados exames aos quatro e depois em torno dos seis anos, e antes da alfabetização, e aos oito anos, fase em que o olho humano completa o desenvolvimento funcional definitivo. Após estas etapas da infância as visitas ao especialista são anuais, ou a qualquer momento, caso haja queixas oculares.

A partir dos 13 anos

Levando-se em conta que o olho também envelhece, dos 13 aos 20 anos de idade os problemas de refração são mais frequentes (miopia, hipermetropia e astigmatismo), assim como o ceratocone, comum neste período da vida. Tais irregularidades visuais podem ser solucionadas com o uso de lentes corretoras, e até cirurgias personalizadas, nas idades adequadas e atendendo às indicações específicas. Essas são as de correção de grau e as técnicas de contenção do desenvolvimento do ceratocone.

Aos 40 anos

Aos 40 anos, o oftalmologista é procurado para solucionar as dificuldades de visão de perto; a presbiopia, conhecida como ‘vista cansada. É importante que neste período o paciente seja submetido a uma avaliação oftalmológica, e não adquira no comércio as lupas para leitura, pois pode haver um mascaramento de problemas oculares, como catarata, glaucoma e outras.

A partir dos 60 anos

Por volta dos 60 ou 65 anos podem surgir problemas com a perda da transparência do cristalino, ou catarata, um risco real de cegueira, reversível com o auxílio de cirurgia e implante de lente intraocular.

Cuidados especiais

Alguns problemas demandam maior atenção, como nos casos de pacientes usuários de lentes de contato, que passaram por cirurgia refrativa, como miopia, glaucoma de difícil controle e portadores de retinopatia diabética ou degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Nesses casos, as consultas com o oftalmologista devem ser frequentes, para acompanhamento, e não apenas anuais. Destacamos que é possível prevenir e tratar muitas enfermidades, e quando o cuidado é iniciado precocemente as chances são ainda maiores. O exame é um ato médico e só deve ser realizado pelo oftalmologista.

No dia a dia algumas medidas são simples e contribuem para evitar doenças oculares. Mantenha os olhos sempre higienizados, utilize óculos de sol, bonés, chapéus, para proteger do vento e das ações de raios UVA e UVB e evite coçá-los com frequência. No caso de olho seco, o profissional pode indicar lubrificantes oculares, ou lágrimas artificiais adequadas. Evite automedicação, como colírios contendo corticoides, que podem aumentar a incidência de catarata ou glaucoma. Mediante qualquer queixa, como dor, sensação de areia, olhos vermelhos ou falhas na visão, procure um oftalmologista.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), revelam que 60% a 80% dos casos de cegueira são evitáveis, por isso, especialistas convocam a população para a retomada das consultas de rotina e para não desconsiderarem o acompanhamento com o oftalmologista.

Alguns problemas demandam maior atenção, como usuários de lentes de contato; pacientes que passaram por cirurgia refrativa; portadores de miopia; glaucoma de difícil controle; portadores de retinopatia diabética – pacientes com diabetes têm 40% de chances de ter glaucoma e 60% de desenvolver catarata –; pessoas com degeneração macular relacionada à idade (DMRI), que é uma perda progressiva da visão central, e a catarata, condição comum que ocorre com o envelhecimento. Nestes casos, as consultas com o oftalmologista devem ser regulares, para acompanhamento, e não apenas visitas anuais. É possível prevenir e tratar muitas enfermidades, e quando o cuidado é iniciado precocemente, as chances são ainda maiores.

Dicas para cuidar da visão
  • Não compre óculos falsificados, pois o uso indiscriminado pode gerar consequências sérias. No caso dos de sol, podem deixar os olhos ainda mais expostos aos raios ultravioleta;
  • A ambliopia é um problema ocular que atinge de 2 a 3% da população infantil. A doença consiste na baixa acuidade visual causada por alterações que prejudicam o desenvolvimento correto da visão. Com o acompanhamento do especialista durante a fase de desenvolvimento visual, problemas de refração vão sendo identificados e corrigidos; o que, em alguns casos, faz com que a ambliopia sequer tenha tempo de se instalar;
  • Reduza o tempo de tela. A principal causa da miopia é a herança genética, mas a exposição excessiva a telas e a redução do tempo ao ar livre interferem em sua manifestação. Especialistas defendem que sejam feitas mudanças na rotina dos jovens para manter a saúde ocular e prevenir ou reduzir a doença;
  • Adote hábitos de vida tenha uma alimentação balanceada;
  • Não fume;
  • Consulte um oftalmologista regularmente. Em caso de prevalência de doenças oculares na família, procure um especialista o quanto antes.O oftalmologista é o médico que deverá ser procurado para detectar as alterações oculares, em qualquer faixa etária.

Cuide de sua saúde ocular!

Conte conosco. Conte com a Sociedade Mineira de Oftalmologia/AMMG/CBO.

Perda da visão atinge milhares de brasileiros, mas pode ser evitável

 

A Sociedade Mineira de Oftalmologia (SMO), em parceria com a Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), alerta para o combate à cegueira com o ‘Abril Marrom‘, mês que marca a campanha. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), o Brasil possui 1,2 milhão de cegos. São mais de seis milhões de brasileiros com alguma deficiência visual, com causas variáveis. De acordo com o diretor da SMO, Luiz Carlos Molinari, na maioria dos casos, a perda da visão poderia ter sido evitada com prevenção e diagnóstico precoce, além de manter um acompanhamento com o médico oftalmologista. “Especialmente durante a pandemia da Covid-19 os cuidados com a saúde dos olhos não devem ser negligenciados”, explica.

Molinari orienta que a atenção com a saúde ocular deve acontecer durante todas as fases da vida, desde a gestação, com o pré-natal, os cuidados do recém-nascido (incluindo infecções congênitas, conjuntivites), infância (estrabismo, erros de refração-miopia, hipermetropia, astigmatismo), passando pela vida adulta até a velhice. “Outros problemas requerem maior cuidado, como pacientes que usam lentes de contato, têm miopia, glaucoma, ou passaram por cirurgia retrativa, por exemplo.”

O especialista ainda lembra que portadores de retinopatia diabética têm 40% de chances de ter glaucoma, e 60% de desenvolver catarata; e pacientes com degeneração macular relacionada à idade (DMRI), que é uma perda progressiva da visão central, e a catarata, condição comum que ocorre com o envelhecimento. “Nesses casos, as consultas com o oftalmologista devem ser regulares, para acompanhamento, e não apenas visitas anuais.” Outras doenças podem ser diagnosticadas e tratadas através do exame ocular: hipertensão arterial, tumores, disfunções da tireoide, hanseníase, tuberculose, toxoplasmose, doenças reumáticas, Aids, lúpus, além das citadas acima.

O especialista também alerta a população para o cuidado necessário com as terapêuticas oferecidas no mercado, que prometem a cura de doenças oftalmológicas por meio de métodos duvidosos, além da atuação de profissionais não médicos no cuidado da visão. Ele reforça “a importância dos oftalmologistas para: diagnosticar, prescrever tratamento, acompanhar e orientar adequadamente o paciente quanto às suas necessidades oculares”. Especialmente, durante a pandemia, oriente-se previamente sobre como será a sua consulta e os seus exames e compareça!

O que você pode fazer para evitar problemas oculares:

– Alimentação: balanceada e adequada à sua rotina, incluindo alguns desses alimentos nas refeições e nos lanches: frutas vermelhas e cítricas, cenouras, folhas verdes, ovos, e peixes ajuda a evitar problemas na visão.

– Não fume. O tabagismo contribui para uveítes, degeneração macular relacionada à idade (DMRI), síndrome do olho seco, catarata, etc.

– Não tome sol sem proteção. O uso de óculos de sol com proteção anti-UVA/UVB deve ser adotado já na primeira infância. Os raios UVA e UVB são cumulativos e podem levar ao câncer da membrana mucosa e transparente, a conjuntiva, que reveste e protege o globo ocular, além de seu espaçamento e fibrose (pterígio) e, ainda, inflamação da córnea, catarata, degeneração do vítreo e queimadura da retina com deterioração da visão central.

– Evite o uso excessivo de celulares, tablets e computadores, pois eles reduzem a produção de lágrimas (olho seco) e alteram o foco. O uso mais constante da visão de perto pelas crianças tem aumentado a prevalência da miopia.

– Evite colírios contendo vasocontritor ou corticoide sem indicação médica.

– Use protetores para evitar traumas oculares nas tarefas domésticas e no trabalho e reforce o cuidado com as crianças, pois os acidentes são mais frequentes no domicílio.

– O sono adequado pode contribuir para a fadiga ocular, que leva a irritação nos olhos, dificuldade de acomodação,olho seco ou lacrimejamento, visão turva e sensibilidade à luz. Procure dormir por sete horas e em ambiente com nenhuma ou baixa luminosidade.

– Agende uma consulta com o médico oftalmologista, sempre que necessário.

Neste mês é celebrado o ‘Abril Marrom’, quando se comemora o Dia Nacional do Braille. O objetivo é alertar sobre os fatores que contribuem para a perda de visão. Estima-se que 1,5 milhão de pessoas no Brasil sejam cegas e que 75% dos casos no mundo possam ser evitados ou curados (CBO, 2019).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 75% dos casos de cegueira são evitáveis e/ou tratáveis. Isso significa que muitos brasileiros que são cegos poderiam estar enxergando se tivessem recebido tratamento adequado e em tempo hábil.

 Segundo o presidente da Sociedade Mineira de Oftalmologia (SMO), Luiz Carlos Molinari, a atenção com a saúde ocular deve acontecer durante todas as fases da vida, desde a gestação, com o pré-natal, os cuidados do recém-nascido (incluindo infecções congênitas, conjuntivites), infância (estrabismo, erros de refração-miopia, hipermetropia, astigmatismo), passando pela vida adulta até a velhice.

Ele explica que alguns problemas demandam maior atenção, como usuários de lentes de contato; pacientes que passaram por cirurgia refrativa; portadores de miopia;  glaucoma de difícil controle; portadores de retinopatia diabética-pacientes com diabetes têm 40% de chances de ter glaucoma, e 60% de desenvolver catarata; e pacientes com degeneração macular relacionada à idade (DMRI), que é uma perda progressiva da visão central, e a catarata,condição comum que ocorre com o envelhecimento. “Nesses casos, as consultas com o oftalmologista devem ser regulares, para acompanhamento, e não  apenas visitas anuais. É possível prevenir e tratar muitas enfermidades, e quando o cuidado é iniciado precocemente, as chances são ainda maiores”, orienta Molinari.

Outras doenças podem ser diagnosticadas e tratadas através do exame  ocular: hipertensão arterial,tumores, disfunções da tireoide, hanseníase, tuberculose, toxoplasmose, doenças reumáticas, AIDS, lúpus, além das citadas acima.

O especialista também alerta a população para o cuidado necessário com as terapêuticas oferecidas no mercado, que prometem a cura de doenças oftalmológicas por meio de métodos duvidosos, além da atuação de profissionais não médicos no cuidado da visão. Ele reforça “a importância dos oftalmologistas para: diagnosticar, prescrever tratamento, acompanhar e orientar adequadamente o paciente quanto às suas necessidades oculares”.

Molinari diz que é essencial que as pessoas entendam o que pode levar à perda de visão e, assim, adotar hábitos de vida saudáveis que só trarão benefícios à sua saúde.

O que você pode fazer para evitar problemas oculares:

Alimentação: balanceada e adequada à sua rotina, incluindo alguns desses alimentos nas refeições e nos lanches: frutas vermelhas e cítricas, cenouras, folhas verdes, ovos, e peixes ajuda a evitar problemas na visão.

Não fume. O tabagismo contribui para uveítes, degeneração macular relacionada à idade (DMRI), síndrome do olho  seco, catarata, etc.

Exposição à luz solar, somente com proteção. Uso de bonés,  de óculos de sol com proteção anti-UVA/UVB   deve ser adotado já na primeira infância. Os raios UVA e UVB são cumulativos e podem levar ao câncer da membrana mucosa e transparente, a conjuntiva, que reveste e protege o globo ocular, além de seu  espessamento vascularizado  e fibrose (pterígio) e, ainda, inflamação da córnea,  catarata, degeneração do vítreo e  queimadura da retina com deterioração da visão central.

Evite o uso excessivo de celulares, tablets e computadores, pois eles reduzem a produção de lágrimas (olho seco) e alteram o foco.  O uso mais constante da visão de perto pelas crianças tem aumentado a prevalência da miopia.

Evite colírios contendo vasoconstritor ou corticoide sem indicação médica.

Use protetores  para evitar traumas oculares nas tarefas domésticas e no trabalho e reforce o cuidado com as crianças, pois os acidentes são mais frequentes no domicílio. 

O sono adequado pode combater a fadiga ocular, que leva a  irritação nos olhos, dificuldade de acomodação,olho seco ou lacrimejamento, visão turva e sensibilidade à luz. Procure dormir por sete horas e em ambiente com nenhuma ou baixa luminosidade.

Sempre que necessário, agende uma consulta com o médico oftalmologista.

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