Excesso de Piscar em Crianças

O piscar excessivo pode ser causado por problemas nas pálpebras ou no segmento anterior, tiques habituais, erro de refração (necessidade de óculos), exotropia intermitente (tipo de estrabismo), ou desvio de olho e estresse.

Qual é a causa?

O piscar excessivo na criança pode ser um sinal de alterações nos olhos, como olho seco, necessidade de óculos ou estrabismo, ou ainda um tique. Em casos muito raros, o piscar excessivo pode ser um sinal de distúrbio neurológico.

Como é o tratamento?

Através de um exame oftalmológico completo, um oftalmopediatra será capaz de diagnosticar a causa dos sintomas. Este exame avalia a presença de alterações como: cílios tocando o olho, abrasão da córnea (arranhões na superfície do olho), conjuntivite, corpo estranho nos olhos, alergias, olho seco, estrabismo ou necessidade de óculos.

Cada problema terá uma orientação específica. Caso o diagnóstico seja uma abrasão ou conjuntivite, podem ser administrados colírios ou pomadas. Óculos podem ser prescritos se o piscar excessivo for causado pela visão embaçada.

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Fonte: Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica

Aconteceu de três a cinco de novembro, o 41º Congresso do Hospital São Geraldo, em Belo Horizonte, MG. A Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) esteve presente com o presidente da entidade, Fábio Augusto de Castro Guerra e também o diretor de Comunicação e Marketing da AMMG e diretor da Sociedade Mineira de Oftalmologia (SMO), Luiz Carlos Molinari Gomes. Valério Ribeiro, assessor jurídico da SMO, também esteve presente.

Neste ano, o encontro retornou seu formato presencial e proporcionou a discussão das novidades e atualidades na oftalmologia, com a proximidade e interatividade que só são possíveis em encontros próximos, olho no olho.

O programa científico contou com a participação de destacados colegas nacionais e estrangeiros, mantendo o já conhecido nível científico elevado do evento. Alguns destaques especiais neste ano foram: o Simpósio de Miopia Infantil, tema que tem gerado muito interesse na população geral e em toda a comunidade oftalmológica; o Debate sobre Lentes Intra-oculares, com uma sessão onde alguns dos mais experientes cirurgiões de catarata no Brasil debatendo e trocando experiências sobre as muitas opções e variedade de LIOs disponíveis atualmente, num formato aberto e informal, sem aulas tradicionais, com as luzes da sala acesas e estimulando a participação da audiência.

Aconteceram também os Encontros com Experts, um espaço destinado ao participante para discutir frente a frente com um expert um caso de seu consultório ou uma dúvida sobre um assunto de seu interesse.

Fonte: Hospital São Geraldo / Associação Médica de Minas Gerais

Fotos: Arquivo Pessoal

Dia Mundial da Saúde Ocular é comemorado anualmente em 10 de julho.

Para se  ter uma visão saudável é importante cultivar alguns hábitos para que os olhos – órgãos tão sensíveis e que estão sempre expostos ao contato natural, físico ou cosmético, se mantenham com saúde.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 50 milhões de brasileiros sofrem algum tipo de distúrbio da visão. Deste número, 60% dos casos são de cegueira e deficiência visual. Porém, se fossem tratados com antecedência, poderiam ter sido evitados.

A data é um bom momento para relembrar diferentes aspectos da saúde dos olhos. Neste dia, é importante falar sobre as doenças da visão, sobre prevenção e tratamento e sobre os cuidados diários. A data é ainda oportunidade para chamar a atenção de todos para os desafios de acesso à saúde ocular pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Grande parte das doenças da visão têm cura ou tratamento quando diagnosticadas precocemente. É possível evitar a perda de visão em muitos casos. Para isso é fundamental ir ao oftalmologista uma vez ao ano, mesmo sem apresentar sintomas, pois há doenças silenciosas que só o oftalmologista pode detectar. Cuidar da saúde ocular é tão importante que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 75% dos casos de deficiência visual poderiam ser evitados com prevenção ou tratamento.

A visão é um dos mais importantes meios de comunicação com o ambiente pois, cerca de 80% das informações que recebemos são obtidas por seu intermédio. Os olhos merecem atenção especial, que inclui visitas regulares ao oftalmologista para medição da acuidade visual e detecção precoce de quaisquer outras alterações que requeiram tratamento médico como forma de prevenir complicações que possam levar à cegueira. Doenças como hipertensão e diabetes podem provocar o aparecimento de sintomas oculares e requerem acompanhamento constante.

As principais causas de cegueira em adultos são a catarata, o glaucoma, a degeneração macular relacionada à idade e a retinopatia diabética. Já entre as crianças, os maiores causadores da perda de visão são: infecções congênitas, catarata congênita, retinopatia da prematuridade e glaucoma congênito.

Estima-se que apenas o glaucoma atinja cerca de um milhão de pessoas no Brasil. Quando não tratado e diagnosticado a tempo, leva à cegueira irreversível. Para as pessoas que possuem histórico de glaucoma na família, o exame preventivo é imprescindível, já que apresentam mais chances de desenvolver a doença. Também fazem parte do grupo de risco os portadores de diabetes, os míopes e hipermétropes, os maiores de 60 anos, e negros, principalmente com mais de 40 anos de idade.

Já a catarata é responsável por 51% dos casos de cegueira no mundo, o que representa 20 milhões de pessoas, de acordo com a OMS. Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), surgem cerca de 550 mil novos casos no Brasil por ano.

A catarata é uma lesão ocular que atinge e torna opaco o cristalino. Entre os sintomas estão: sensação de visão embaçada ou com névoa, sensibilidade à luz e alteração da visão de cores. Com a progressão da doença, as pessoas poderão enxergar apenas vultos. Ficar longas horas exposto ao sol pode possibilitar a progressão da catarata, além de outros problemas oculares. Por isso, o uso de óculos com proteção solar ultravioleta A e B, mesmo por crianças é fundamental.

É importante também chamar a atenção para a prevenção da cegueira na infância. O glaucoma congênito e a catarata congênita são as principais causas da perda de visão em crianças. Um pré-natal adequado e o teste do olhinho são imprescindíveis.

De acordo com a OMS, a prestação de serviços eficazes e acessíveis de saúde ocular é a chave para controlar a deficiência visual, incluindo cegueira, e deve-se dar preferência ao reforço dos serviços de cuidados com a visão através da sua integração no sistema de saúde.

Principais doenças oculares:

  • Conjuntivite aguda bacteriana: é reconhecida pela vermelhidão, secreção aquosa, mucosa ou purulenta. Recomendações: fazer lavagens e limpeza local frequentes com soro fisiológico ou água filtrada fervida. Se não houver melhora em dois ou três dias, procurar um oftalmologista;
  • Conjuntivite aguda viral: é reconhecida pela vermelhidão, lacrimejamento e pouca ou nenhuma secreção; às vezes pode ocorrer hemorragia. Se não houver melhora em uma a três semanas, deve-se procurar um oftalmologista;
  • Tracoma: é uma conjuntivite crônica, reconhecida por vermelhidão ocular, que pode levar à cegueira. Deve ser tratada por oftalmologista;
  • Catarata: é a opacificação do olho (cristalino). É reconhecida pela alteração de cor da pupila, que pode variar entre o cinza e o branco. Acarreta a perda gradativa da acuidade visual, porém sem dor. Deve ser tratada por meio de cirurgia pelo médico oftalmologista;
  • Glaucoma: é o aumento da pressão intraocular. Deve ser diagnosticada e tratada pelo oftalmologista.

E ainda a retinopatia diabética e a degeneração macular relacionada à idade.

Medidas de proteção para os olhos:

  • evitar coçar os olhos;
  • cuidados com a maquiagem: remover os produtos de beleza dos olhos antes de dormir; não usar produtos fora do prazo de validade; não usar produtos de outra pessoa; usar produtos antialérgicos e sem conservantes;
  • verificar regularmente o nível de glicose no sangue para evitar problemas oculares provocados pela diabetes;
  • ao menos uma vez por dia, higienizar a área em volta dos olhos, como pálpebras, cílios e cantos, para remover impurezas e secreções secas evita coceira, irritação ou até conjuntivite;
  • piscar com mais frequência e fazendo pausas repetidas lubrifica as córneas, evita o ressecamento dos olhos, descansa a vista e auxilia no combate à chamada síndrome da visão de computador;
  • usar protetor ocular sempre que houver risco de algo atingir seus olhos;
  • lavar os olhos com bastante água limpa se neles cair qualquer substância;
  • usar óculos ou lentes de contato apenas quando prescritos por médico oftalmologista;
  • antes de colocar ou ao tirar as lentes de contato, lavar bem as mãos e higienizar as lentes com produtos indicados pelo fabricante. O estojo onde as lentes são guardadas também deve estar sempre limpo;
  • utilizar óculos escuros em ambientes com claridade excessiva;
  • consumir mais peixe: o alimento é rico em ômega 3 e contém vitaminas A, B,D e E, essenciais para a saúde;
  • não fumar, praticar exercícios físicos, manter o peso adequado e uma boa alimentação, são atitudes saudáveis inclusive para os olhos;
  • visitar regularmente o médico oftalmologista para fazer exames preventivos!

 

Fontes:

Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)
Conselho Brasileiro de Óptica e Optometria (CBOO)
Instituto Brasileiro de Assistência e Pesquisa (IBAP)
Ministério da Saúde e Confederação Nacional dos Transportes. Saúde ocular (folder impresso).
Ministério da Saúde. Informações básicas para a promoção da saúde ocular (folheto impresso).
Ottaiano, José Augusto Alves; ÁVILA, Marcos Pereira de; UMBELINO, Cristiano Caixeta; TALEB, Alexandre Chater. As Condições de Saúde Ocular no Brasil: 2019


 

Confira abaixo a edição especial do Dia Mundial da Saúde Ocular do podcast SMO Talks, realizado em parceria com a Associação Médica de Minas Gerais

De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a cada 100.000 pessoas no mundo, de 4 a 600 delas desenvolvem o ceratocone. Também conhecido como distrofia contínua e progressiva, o ceratocone é uma doença que afeta a córnea, parte transparente do olho, deixando-a mais fina e menos resistente. Com a pressão intraocular constante sobre ela, ocorre uma modificação na sua espessura e formato, que adquire uma aparência “pontiaguda”.

Sua maior incidência ocorre na adolescência, entre os 13 e 18 anos de idade. Em geral, afeta em 90% dos casos ambos os olhos, tanto em homens como mulheres. A doença progride aproximadamente de seis a oito anos e, depois, tende a permanecer estável.

Entre os sintomas estão: fotofobia, irritações, ofuscamento, embaçamento e/ou distorções moderadas. Na maioria dos casos, as pessoas não percebem que possuem a doença, pois esta aparece disfarçadamente, sendo, por vezes, comumente confundida com miopia ou astigmatismo.

Ainda não se sabe a causa da doença, mas acredita-se que seja de origem hereditária e que seja resultado de diferentes condições clínicas. Desta forma, os filhos de portadores do ceratocone devem ficar mais atentos. Além disso, segundo estudos, ela pode estar associada a patologias sistêmicas como as síndromes de Down, Turner, Ehlers-Danlos e Marfan.

Como diagnosticar o ceratocone?

Em caso de suspeita da doença, o diagnóstico é feito por meio do exame oftalmológico e confirmado pela Topografia Corneana Computadorizada – exame que faz um estudo topográfico de superfície da córnea, ou seja, um retrato mais apurado da córnea. E permite obter informações quantitativas e qualitativas a seu respeito por meio de um gráfico numérico e de cores. Vale lembrar que o diagnóstico precoce da doença não impede que a mesma evolua, porém quanto mais cedo o ceratocone for identificado, melhor será o resultado do tratamento. Por isso, é fundamental que se realize consultas oftalmológicas periodicamente.

Tratamento

Infelizmente, o ceratocone não tem cura. Porém existe uma série de tratamentos disponíveis para melhorar a visão do portador da doença, estabilizando o problema e reduzindo as deformidades da córnea. O tratamento adotado depende da evolução do caso. Na maioria das situações, o problema é solucionado por meio da adoção de óculos, lentes de contato ou cirurgia. Segundo estatísticas, apenas 10% dos casos evoluem para transplante de córnea.

Conheça um pouco mais sobre as principais formas de tratamentos

Óculos: Em casos mais brandos, inicialmente, o tratamento é feito com a adoção de óculos, por meio da adaptação de lentes corretivas para melhorar a visão do paciente.

Lentes de contato: O uso das lentes de contato representa, depois dos óculos, a primeira opção para a recuperação visual, uma vez que substituem a superfície irregular da córnea por uma regular, melhorando assim a percepção das imagens. Este tratamento pode ser feito tanto nos casos iniciais quanto nos mais graves da doença.

A indicação do modelo de lente a ser usado é feita pelo oftalmologista, que analisa o desenho mais apropriado para o estágio da doença do paciente. As lentes devem ser limpas e desinfetadas a cada uso e, a cada seis meses, o usuário deve voltar ao oftalmologista para fazer uma avaliação da sua adaptação. Fique atento, lentes mal adaptadas podem favorecer a progressão do ceratocone e/ou causar perdas de transparência na córnea.

Cross-linking: É um tratamento por meio do qual se expõe a córnea a uma combinação de radiação ultravioleta (UV-A) e vitamina B2, produzindo um aumento nas ligações entre as fibras de colágeno, fortalecendo toda a estrutura da córnea. É indicado para pessoas que apresentam boa visão com uso de óculos ou lentes de contato, com o ceratocone não muito avançado e que tenham apresentado evolução da doença. A função deste tratamento não é reduzir o ceratocone, mas parar a evolução, evitando a progressão da mesma, ocasionando a sua estabilização.

Anel intracorneal ou cirurgia de ceratocone: Indicado no estágio moderado do ceratocone, corresponde ao implante cirúrgico de anéis ultrafinos, que funcionam como um esqueleto que remodela e diminui a curvatura da córnea, tornando a sua superfície mais regular. Os mais utilizados são os Anéis Intraestromais. Trata-se de uma técnica reversível, sem danos à córnea e não refrativa, ou seja, após o procedimento os pacientes continuarão precisando usar óculos ou lentes de contato para melhor qualidade visual.

Transplante de Córnea: Indicado apenas como último recurso, em pacientes que apresentam ceratocones em estágios avançados, o transplante de córnea consiste na substituição de toda (transplante penetrante) ou de parte (transplante lamelar ou endotelial) da córnea. Apenas uma minoria dos portadores da doença necessita fazer o transplante, que embora tenha uma recuperação mais lenta se comparada aos outros tratamentos, oferece uma importante melhora no quadro. A cirurgia é realizada com anestesia geral, sedação ou anestesia local – dependendo da condição clínica – e o paciente recebe alta no mesmo dia.

Fonte: CBO – Conselho Brasileiro de Oftalmologia

Sociedade Mineira de Oftalmologia (SMO), com o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), realiza no dia 16 de dezembro, quinta-feira, às 19h30, mais uma edição do SMO TALKS!

O tema do evento será “Neuroftalmologia no dia a dia“. Teremos a participação dos Doutores Artemio Peixoto (Santa Casa BH), Eric Andrade (HSPE/Unifesp/IPEPO), Luciano Simão (Instituto de Olhos/FCMMG), Marco Aurélio Lana (HSG/UFMG) e do Diretor da SMO, Luiz Carlos Molinari.

O evento será transmitido ao vivo, através da plataforma ZOOM.  Participe através do LINK. Esperamos você!

 


Confira como foi:

A Sociedade Mineira de Oftalmologia (SMO), com o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), realizou no dia 28/10/2021 mais uma edição do SMO Talks.

O tema do evento foi “Projeto Matrizes por Competências em Oftalmologia“, do CBO. Tivemos a participação da Coordenadora da Comissão De Ensino do CBO, Dra. Maria Auxiliadora Frazão, dos membros de nossa Diretoria, João Neves (Presidente) e Luiz Carlos Molinari (Diretor), além de Coordenadores de Residência e demais colegas Oftalmologistas.

Confira:

A Sociedade Mineira de Oftalmologia (SMO), em parceria com a Sociedade Brasileira de Uveítes (SBU) e com o apoio da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), realizou no dia 19/08/2021 mais uma edição do SMO Talks.

Essa edição foi dedicada à “Uveítes”, conjunto de doenças nos olhos decorrente de uma inflamação do trato uveal ou úvea.

O evento teve a participação das doutoras Emiliana Valadares (Presidente da SBU) e Juliana Oréfice (Mentora da Residência do COMG), além dos doutores Daniel Vitor V. Santos (Professor de Medicina da UFMG) e Luiz Carlos Molinari (Diretor SMO). Confira:

Lubrificantes oculares, ou “Lágrimas Artificiais” como são mais conhecidos, são medicamentos amplamente utilizados em Oftalmologia: do tratamento da Síndrome do Olho Seco, ao Pós-operatório de Cirurgia Refrativa. No entanto, esse uso nem sempre ocorre da maneira correta.

O uso incorreto, começa muitas vezes por alguma “confusão” com outras categorias de medicamentos, tais como:

  • Vasoconstrictores: esses colírios têm por finalidade amenizar a “vermelhidão” presente em irritações da superfície ocular. Os efeitos, quando presentes, costumam ter curta duração e demandar múltiplas aplicações.
  • Corticóides: o uso inadvertido desses colírios pode ser ainda mais perigoso, pois eventualmente resultam em catarata, glaucoma ou, mesmo, agravamento de algumas infecções, particularmente, a Ceratite Epitelial Herpética.

Mesmo quando o medicamento for, de fato, um lubrificante, uma série de fatores deve ser levada em consideração por ocasião da escolha:

  • Composição: Determina a apresentação (sob a forma de gel, ou colírio); a quantidade de aplicações diárias; a possibilidade de ser utilizado sobre lentes de contato; o risco potencial de reações alérgicas, bem como o tempo de descarte após a abertura do frasco (sim, a data de validade expressa na embalagem faz referência ao produto lacrado, sendo poucos os que podem ser utilizados mais de 2 meses após o início do uso).
  • Preço: Há lubrificantes que custam por volta de R$ 15,00, enquanto outros superam os R$ 100,00.

Apesar de não demandarem prescrição médica para serem adquiridos, o Oftalmologista pode orientar a seleção do lubrificante mais apropriado às necessidades de cada paciente.

 

*Artigo publicado por Giuliano Freitas – Oftalmologista associado à SMO.

De acordo com levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS), até o final de 2021, pelo menos 35% da população mundial terá miopia. A estimativa dos especialistas na área da saúde, que já tratam a miopia como epidemia, é que avance e atinja mais da metade (52%) da população mundial em 2050.

O confinamento estrito para tentar evitar a propagação do novo coronavírus fez com que, por vários meses de 2020, crianças ao redor do mundo parassem de ir à escola e ao parque para brincar com os amigos como faziam antes da pandemia. Uma das consequências silenciosas desse isolamento obrigatório foi o aumento da miopia em menores. Pesquisas recentes de diferentes universidades da China, Canadá e América Latina evidenciam que o principal motivo do crescimento desta condição no último ano foi a falta de luz solar.

Os raios solares liberam dopamina na retina, uma substância que impede o globo ocular de ficar mais comprido e ajuda a prevenir o aumento da miopia.

Se as crianças não saem de casa e não recebem luz solar, seu corpo não gera esse neurotransmissor, e a doença é desencadeada.A luz artificial não substitui os raios do sol na geração da dopamina.

Esses e outros detalhes sobre a doença serão discutidos no dia 14 de julho de 2021, a partir de 19:30 hrs, em nosso evento “Novas tendências e estudos no controle da Miopia”. Participe desta troca de ideias conosco. A SMO está sempre presente no dia-a-dia do oftalmologista. O link do evento será disponibilizado em breve. Esperamos vocês!

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