SMO e AMMG apresentam: SMO Talks – “Vias Lacrimais”

No dia 11 de dezembro, quinta-feira, a Sociedade Mineira de Oftalmologia realiza a última edição de 2025 do SMO Talks, evento que conta com o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG).

A live tem início às 20 horas, e terá como tema “Vias Lacrimais“, com palestras dos Drs. Filipe Pereira (Oculoplástico – Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular), Rafael Pinz (Otorrinolaringologista), Rogério Pimenta (Otorrinolaringologista), Rita Obeid (Oculoplástica) e Murilo Rodrigues (Oculoplástico – Presidente da Sociedade Mineira de Oftalmologia). Teremos ainda a participação da Dra. Danielle Trindade como debatedora e coordenação dos Drs. Clarice Dayrel e Marcus Vinicius Souza. Não perca esse momento de atualização científica e troca de experiências!

O evento é aberto a toda comunidade médica e será transmitido ao vivo através da plataforma ZOOM. CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR.

 

Por Valério Augusto Ribeiro, Assessor Jurídico da SMO

Resolução CFM nº 2.448/2025, publicada no Diário Oficial da União no dia 04/11/2025, regulamenta a auditoria médica como ato privativo do médico, padroniza direitos e deveres de médicos auditores, médicos assistentes e diretores técnicos, veda interferências indevidas, exige exame presencial quando houver divergência insuperável e revoga a Resolução CFM nº 1.614/2001.

Sob a perspectiva das alterações trazidas pelo novo diploma, podemos dizer que Resolução CFM nº 2.448/2025 reconhece, como direito do médico assistente, sua autonomia para indicar a melhor conduta, a imprescindibilidade de procedimentos cientificamente indicados e cobertos, ter ciência de exame feito pelo auditor e poder acompanhar, cabendo a ele o dever de responder com presteza às demandas do médico auditor.

Sob a perspectiva do médico auditor, por sua vez, cabe a ele atuar com ética, imparcialidade, autonomia e capacidade técnica, comunicar por escrito inconsistências ao médico assistente e notificar o diretor técnico quando houver indícios de infração ética.

Ademais, ao médico auditor é vedado interferir na conduta quando a indicação do médico assistente estiver conforme diretrizes/evidências e cobertura nos ambientes público e privado. A ele é vedado, ainda, direcionar pacientes a outros médicos, transferir competência, quebrar o sigilo médico e glosar procedimento pré-autorizado e comprovadamente realizado.

Em outro norte, a Resolução CFM nº 2.448/2025 também amplia as obrigações do diretor técnico, incluindo a de não glosar procedimento pré-autorizado e realizado ou atrelar sua remuneração ao número de glosas praticadas. Ao diretor técnico também cabe o dever de respeitar os códigos TUSS/ANS, aí incluindo o dever de não usar regras/manuais próprios de operadoras que deturpem as tabelas TUSS/ANS ou diretrizes do CFM, ou ainda a associação unilateral de códigos. O diretor técnico, por fim, está proibido de determinar ou coagir troca de terapia ou OPME já autorizadas (operadora/SUS).

Com o advento da nova resolução fica protegida a autonomia clínica, quando a conduta do médico assistente estiver alinhada às diretrizes/evidências e à cobertura, reduzindo glosas indevidas e “segunda opinião” travestida de auditoria. Em casos de divergência insuperável, o médico auditor tem de o dever de examinar presencialmente o paciente, elevando a qualidade técnico-ética e reduzindo hipóteses de negativas abstratas.

Portanto, em conclusão, podemos apontar que as principais mudanças da nova resolução são as seguintes: (i) obrigação de exame presencial pelo auditor em caso de divergência insuperável de diagnóstico/indicação, havendo vedação expressa de auditoria remota nesses casos; (ii) passa a ser direito do médico assistente ser cientificado e acompanhar a auditoria; (iii) não poderá haver glosa de procedimento previamente autorizado e realizado (glosa pós ou por adequação); (iv) a remuneração do médico auditor não poderá ser vinculada à sua produção de glosa; (v) determina o padrão TUSS/ANS em codificação e veda manuais internos de operadoras que subtraiam do padrão técnico.

A Resolução CFM nº 2.448/2025 representa um avanço significativo em relação à Resolução CFM nº 1.614/2001, por aquela revogada, ao modernizar a auditoria médica sob o prisma da ética, transparência e segurança assistencial. Fortalece a autonomia médica, protege o paciente e estabelece padrões técnicos e jurídicos mais rigorosos, consolidando a auditoria como instrumento de qualidade e não de restrição econômica ou abusos.

Artigo de Valério Augusto Ribeiro, Assessor Jurídico da SMO

Realizado entre os dias 6 e 8, em Belo Horizonte, o 44º Congresso do Hospital São Geraldo reuniu palestrantes nacionais e internacionais e uma ampla programação sobre diversos temas da oftalmologia.

A Sociedade Mineira de Oftalmologia esteve representada por vários de seus diretores e associados ao longo dos 3 dias de evento, com destaque para o Curso Básico de Refração da SMO, realizado no dia 07 e coordenado pelo Dr. Luiz Carlos Molinari, e a sessão “O Papel da Sociedade Mineira de Oftalmologia”, apresentada por nosso Presidente, Dr. Murilo Rodrigues.

A SMO agradece a todos da @oftalmoufmg pelo espaço e pelo congresso impecável, e a todos que nos prestigiaram ao longo do evento. Confira alguns registros em nosso Instagram.

No dia 23 de outubro, quinta-feira, a Sociedade Mineira de Oftalmologia realiza mais uma edição do SMO Talks, evento que conta com o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) e da Associação Brasileira de Neuro-Oftalmologia (ABNO).

A live tem início às 19h30, e irá abordar os “Highlights em Neuro-Oftalmologia – Congresso ABNO“, com palestras dos Drs. Alexandre Barbosa, Leonardo Provetti, Luciano Simão e Thais Andrade, participação do Dr. Luiz Carlos Molinari como debatedor e abertura feita pelo nosso Vice-Presidente, Dr. Ricardo Paletta. Não perca esse momento de atualização científica e troca de experiências!

O evento é aberto a toda comunidade médica e será transmitido ao vivo através da plataforma ZOOM. CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR.


Confira como foi:

Minas Gerais representada com excelência no cenário internacional!

Nosso associado, Dr. Bruno Trindade, conquistou o 1º lugar na categoria educacional no Festival de Vídeos 2025 da ESCRS em Copenhagen, Dinamarca.

Foram mais de 300 vídeos científicos foram submetidos ao concurso. O prêmio foi entregue pela Dra. Filomena Ribeiro, Presidente da ESCRS (Sociedade Europeia de Catarata e Cirurgia Refrativa).

Parabéns, Dr. Bruno!

É com imensa satisfação que a Sociedade Mineira de Oftalmologia realiza mais uma edição do SMO Talks, evento que conta com o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG).

No dia 18 de setembro, quinta-feira, a partir das 19h30, teremos uma edição com o tema “Anisometropia: o grande desafio da refração“, com palestra do Dr. Marcus Vinicius Souza, participação dos Drs. Luiz Carlos Molinari e Clairce Dayrell como debatedores e abertura feita pelo nosso presidente, Dr. Murilo Rodrigues. Não perca esse momento de atualização científica e troca de experiências!

O evento é aberto a toda comunidade médica e será transmitido ao vivo através da plataforma ZOOM. CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR.


Confira como foi:

Matéria retirada do site da Rádio Itatiaia

De acordo com estudos, VIZZ, à base de aceclidina, melhora a visão de perto e age sobre a pupila;

Os Estados Unidos aprovaram o primeiro colírio capaz de corrigir a vista cansada, ou presbiopia, sem o uso de óculos. A Food and Drug Administration (FDA) autorizou o uso da solução oftálmica VIZZ, desenvolvida pela biofarmacêutica LENZ Therapeutics, à base de aceclidina, tornando-o o primeiro medicamento desse tipo aprovado para o tratamento da presbiopia.

À Itatiaia, Luiz Carlos Molinari, diretor científico-adjunto da Associação Médica de Minas Gerais e diretor da Sociedade Mineira de Oftalmologia, afirmou que a presbiopia é uma condição comum que afeta pessoas a partir dos 40 anos, causando dificuldade para focar objetos próximos.

“É um processo natural de envelhecimento do olho, no qual o cristalino perde elasticidade, dificultando a acomodação visual para perto. Os sintomas incluem dificuldade para ler letras pequenas, necessidade de afastar objetos para enxergar com clareza e cansaço visual em tarefas de perto”, explica o especialista

Como funciona o VIZZ:

O colírio contém aceclidina, um agente colinérgico que atua no músculo da íris, contraindo a pupila. Isso aumenta a profundidade de foco e melhora a nitidez da visão de perto, gerando um efeito semelhante ao “pinhole” de uma câmera fotográfica. A melhora é visível cerca de 30 minutos após a aplicação e pode durar até 10 horas. Segundo Molinari, “ao reduzir o tamanho da pupila, a luz se concentra melhor na retina, melhorando a visão de perto sem comprometer a visão de longe”, completa o especialista.

Estudos clínicos e segurança:

A aprovação do VIZZ foi baseada em três ensaios clínicos de fase 3: CLARITY 1 e 2, com 466 pacientes acompanhados por 42 dias, e CLARITY 3, com 217 participantes avaliados por seis meses. Os estudos mostraram melhora significativa na visão de perto em comparação ao grupo controle, atingindo as metas primárias e secundárias.

Não foram registrados eventos adversos graves relacionados ao tratamento em mais de 30 mil dias de uso observado. Os efeitos colaterais mais comuns foram irritação ocular (cerca de 20% dos casos), visão ligeiramente turva (16%), dor de cabeça (13%) e vermelhidão nos olhos (8%). Todos os sintomas foram geralmente leves, temporários e autolimitados.

O VIZZ age diretamente na pupila, enquanto outros tratamentos para presbiopia podem afetar o músculo ciliar, causando desconforto. O colírio também tem duração prolongada, com uma única aplicação diária, diferente de outras soluções.

Quando chega no Brasil?

O VIZZ foi aprovado pelo FDA e deve ser lançado no mercado americano no final de 2025, com custo estimado de US$ 79 ( cerca de R$ 427,58) para 25 doses mensais. No Brasil, ainda não há previsão de aprovação ou lançamento, precisando, antes, ser avaliado pela Anvisa.

Cuidados e recomendações:

O uso do colírio deve ser feito sob orientação médica, pois cada paciente pode reagir de maneira diferente. O VIZZ não substitui os óculos em todas as situações, especialmente em atividades que exigem visão à distância ou em baixa luminosidade, como dirigir à noite.

Até que o medicamento esteja disponível no país, Molinari recomenda: “Procurar um oftalmologista credenciado para exames completos e prescrição de óculos quando necessário”.

Clima seco, uso de telas e ar-condicionado aumentam os casos de olho seco no inverno. Período também favorece o aparecimento de conjuntivite

Com a chegada do inverno e a queda na umidade do ar, aumentam os casos de desconforto ocular. A estação mais fria do ano, marcada por clima seco, pode desencadear ou agravar a chamada síndrome do olho seco — condição que afeta a lubrificação natural dos olhos e compromete a qualidade de vida.

Em julho de 2025, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) voltou a emitir alerta para Belo Horizonte e outras 392 cidades mineiras, com umidade variando entre 20% e 30%, o que já configura estado de atenção, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo o oftalmologista Luiz Carlos Molinari, Secretário da SMO e cooperado da Unimed-BH, o ambiente seco reduz a produção de lágrimas, deixando os olhos mais vulneráveis. “A baixa umidade compromete a lubrificação ocular, provocando sintomas como vermelhidão, coceira, ardência, sensação de areia nos olhos e até embaçamento visual, especialmente no fim do dia”, explica o médico.

Além do clima, o uso prolongado de telas também contribui para o agravamento do quadro. “Quando estamos concentrados em celulares, computadores ou televisores, piscamos menos. Isso favorece a evaporação da lágrima e o ressecamento da superfície ocular”, alerta Molinari.

O especialista destaca que, embora colírios lubrificantes estejam disponíveis sem prescrição, seu uso indiscriminado pode trazer riscos. “Alguns colírios contêm conservantes que podem causar reações alérgicas ou agravar o ressecamento. O uso excessivo pode levar à dependência e dificultar a lubrificação natural dos olhos”, afirma.

Molinari também chama atenção para os grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos. “As crianças ainda estão com o sistema imunológico em desenvolvimento e os idosos, por sua vez, podem ter doenças pré-existentes que agravam o quadro. Ambos os grupos são mais suscetíveis à desidratação e infecções oculares”, alertou. Casos não tratados adequadamente podem evoluir para infecções mais graves, como ceratites e úlceras na córnea, com risco de perda da visão. “A córnea é a camada transparente que recobre o olho e é essencial para a visão. Quando comprometida, pode haver danos irreversíveis”, alerta o oftalmologista.

Período também favorece surgimento de casos de conjuntivite

O clima seco, comum no inverno da capital mineira, reduz a lubrificação natural dos olhos e favorece a concentração de poluentes, o que aumenta a incidência de conjuntivite viral e alérgica. A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva — a membrana transparente que reveste a parte branca dos olhos e o interior das pálpebras — e pode ter diferentes causas, sendo as mais comuns a viral e a alérgica. Nos dois casos é importante consultar um médico oftalmologista e evitar automedicação.

Segundo Molinari, a conjuntivite viral é geralmente causada por vírus como o adenovírus e é altamente contagiosa. Costuma começar em um olho e, em poucos dias, pode afetar o outro. “Os principais sintomas incluem vermelhidão, lacrimejamento excessivo, sensação de areia ou corpo estranho nos olhos, coceira, fotofobia (sensibilidade à luz) e secreção aquosa. Em alguns casos, pode haver ínguas doloridas próximas ao ouvido e sintomas respiratórios associados, como coriza e espirros”, explica o especialista.

O oftalmologista explica também que a conjuntivite alérgica não é contagiosa e está relacionada à exposição a alérgenos como poeira, pólen, pelos de animais ou ácaros. “Afeta geralmente os dois olhos ao mesmo tempo e provoca coceira intensa, lacrimejamento, vermelhidão, inchaço nas pálpebras e secreção clara ou gelatinosa. Também pode causar visão embaçada e estar associada a outros sintomas alérgicos, como espirros e nariz entupido, especialmente em pessoas com rinite alérgica”, declara.

Apesar de ambas causarem desconforto, o tratamento é diferente informa o médico. “A conjuntivite viral costuma se resolver sozinha em até duas semanas, exigindo apenas cuidados de higiene e colírios lubrificantes, enquanto a alérgica pode exigir o uso de antialérgicos e controle ambiental para evitar novos episódios”, disse.

Orientações do especialista

A boa notícia é que é possível prevenir os efeitos do tempo seco com cuidados simples e eficazes. Confira as orientações do especialista:

Dicas para proteger os olhos no inverno:
  • Hidrate-se bem: beba bastante água ao longo do dia para manter a produção de lágrimas.
  • Use umidificadores de ar ou coloque bacias com água nos ambientes para aumentar a umidade.
  • Evite exposição direta ao ar-condicionado e ao vento, que ressecam ainda mais os olhos.
  • Pisque com frequência, especialmente ao usar telas, para manter a lubrificação ocular.
  • Siga a regra 20-20-20: a cada 20 minutos, olhe para algo a 6 metros de distância por 20 segundos.
  • Use lágrimas artificiais sem conservantes, sempre com orientação médica.
  • Alimente-se bem, incluindo alimentos ricos em ômega 3, que ajudam na saúde ocular.
  • Use óculos com proteção UV ao sair ao sol, para proteger os olhos da radiação ultravioleta.

Consulte um oftalmologista regularmente, especialmente se houver sintomas persistentes.

Vem aí mais um SMO Talks, evento que conta com o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) e International Ocular Inflammation Society (IOIS).

No dia 24 de julho, quinta-feira, a partir das 19h30, teremos uma edição dedicada aos “Highlights Uveítes (IOIS)“, com palestras dos Drs. Daniel Vitor, Wilton Feitosa e André Curi, participação dos Drs. Luiz Carlos Molinari e Marcus Vinicius Souza como debatedores e abertura feita pelo nosso presidente, Dr. Murilo Rodrigues. Não perca essa oportunidade de atualização científica e troca de experiências!

O evento é aberto a toda comunidade médica e será transmitido ao vivo através da plataforma ZOOM. CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR.


Confira como foi:

CALENDÁRIO

October 2025
SMTWTFS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
24
25
26
27
28
29
30
31
 
< Sep Nov >