SMO e AMMG apresentam: SMO Talks – “Vias Lacrimais”

No dia 11 de dezembro, quinta-feira, a Sociedade Mineira de Oftalmologia realiza a última edição de 2025 do SMO Talks, evento que conta com o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG).

A live tem início às 20 horas, e terá como tema “Vias Lacrimais“, com palestras dos Drs. Filipe Pereira (Oculoplástico – Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular), Rafael Pinz (Otorrinolaringologista), Rogério Pimenta (Otorrinolaringologista), Rita Obeid (Oculoplástica) e Murilo Rodrigues (Oculoplástico – Presidente da Sociedade Mineira de Oftalmologia). Teremos ainda a participação da Dra. Danielle Trindade como debatedora e coordenação dos Drs. Clarice Dayrel e Marcus Vinicius Souza. Não perca esse momento de atualização científica e troca de experiências!

O evento é aberto a toda comunidade médica e será transmitido ao vivo através da plataforma ZOOM. CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR.

 

O retinoblastoma é um tumor maligno raro originário das células da retina – parte do olho responsável pela visão – afetando um ou ambos os olhos. É o tumor primário mais comum no olho de crianças e tende a ocorrer no início da infância ou em lactentes e pode estar presente ao nascimento.

A data, instituída pela Lei nº 12.637/2.012, tem o objetivo de alertar a sociedade sobre a importância da detecção precoce do retinoblastoma, fator indispensável para garantir bons resultados no tratamento.

Sintomas:

O principal sintoma, presente em 90% dos casos diagnosticados, é a leucocoria, um reflexo branco na pupila, conhecido como ‘sinal do olho de gato’. Essa mancha esbranquiçada indica que uma fonte luminosa está incidindo sobre a superfície do tumor e impede a passagem de luz. Sem a passagem de luz, as vias óticas para o centro da visão, no cérebro, não se desenvolvem e atrofiam. Esse reflexo branco, muitas vezes, só é notado sob luz artificial, quando a pupila está dilatada, ou em fotos, quando o flash bate sobre os olhos. Em olhos saudáveis, esse reflexo é sempre vermelho. Outros sintomas que podem aparecer são estrabismo, vermelhidão, deformação do globo ocular, baixa visão, conjuntivite, inflamações, dor ocular.

Apesar de o principal sintoma ser a leucocoria, o seu aparecimento significa que a doença já está em estágio avançado e as chances de salvar o olho da criança serão menores. Antes disso, a criança já pode apresentar como sintoma sensibilidade à luz (fotofobia) ou um desvio ocular, por exemplo, estrabismo. Por isso, é extremamente importante que, ao perceberem qualquer anormalidade nos olhos do filho, os pais procurem um médico o quanto antes. O diagnóstico precoce possibilita o tratamento adequado e aumenta as possibilidades de preservar a visão e a vida da criança acometida pela doença.

Diagnóstico:

O diagnóstico precoce do retinoblastoma é pré-requisito básico para o sucesso do tratamento. Ele pode ser realizado pelo neonatologista ainda na maternidade, ou nos exames de rotina pelo oftalmologista nos primeiros anos de vida da criança, utilizando o Teste do Reflexo Vermelho. O levantamento do histórico familiar, o exame de fundo do olho e o ultrassom fornecem elementos importantes para confirmar o diagnóstico.

O teste do olhinho deve ser realizado logo após o nascimento do bebê e periodicamente até os cinco anos, faixa etária mais atingida pela doença. O teste é simples e pode detectar qualquer alteração visual, levantando a suspeita da existência de um tumor, que pode ser confirmado pelo exame de fundo de olho. Além do retinoblastoma, o exame pode detectar outras doenças, como catarata e glaucoma congênito, cuja identificação precoce possibilita o tratamento no tempo adequado.

Tratamento:

Na maioria dos casos, o retinoblastoma é uma doença curável. A quimioterapia, a radioterapia e o tratamento oftalmológico e a laser têm mostrado bons resultados. Em alguns casos, infelizmente, é preciso recorrer à enucleação, isto é, à retirada cirúrgica do globo ocular.

Recomendações:

  • Procure saber se seu filho passou por uma avaliação oftalmológica que inclui o Teste do Olho Vermelho na maternidade. Se não passou, procure um oftalmologista para realizá-la, quando ele é ainda um bebê;
  • Leve novamente a criança ao oftalmologista para uma reavaliação, antes dos três anos, ou quando notar alterações como olhos vermelhos, reflexos brancos na pupila, sinais de estrabismo, por exemplo;
  • Verifique se há outros casos de retinoblastoma na família. Se houver, vale a pena consultar um especialista em doenças genéticas hereditárias sobre a possibilidade de o retinoblastoma afetar outros membros da família.

 

Fonte:
Biblioteca virtual em Saúde – Ministério da Saúde

Matéria retirada do site da Rádio Itatiaia

De acordo com estudos, VIZZ, à base de aceclidina, melhora a visão de perto e age sobre a pupila;

Os Estados Unidos aprovaram o primeiro colírio capaz de corrigir a vista cansada, ou presbiopia, sem o uso de óculos. A Food and Drug Administration (FDA) autorizou o uso da solução oftálmica VIZZ, desenvolvida pela biofarmacêutica LENZ Therapeutics, à base de aceclidina, tornando-o o primeiro medicamento desse tipo aprovado para o tratamento da presbiopia.

À Itatiaia, Luiz Carlos Molinari, diretor científico-adjunto da Associação Médica de Minas Gerais e diretor da Sociedade Mineira de Oftalmologia, afirmou que a presbiopia é uma condição comum que afeta pessoas a partir dos 40 anos, causando dificuldade para focar objetos próximos.

“É um processo natural de envelhecimento do olho, no qual o cristalino perde elasticidade, dificultando a acomodação visual para perto. Os sintomas incluem dificuldade para ler letras pequenas, necessidade de afastar objetos para enxergar com clareza e cansaço visual em tarefas de perto”, explica o especialista

Como funciona o VIZZ:

O colírio contém aceclidina, um agente colinérgico que atua no músculo da íris, contraindo a pupila. Isso aumenta a profundidade de foco e melhora a nitidez da visão de perto, gerando um efeito semelhante ao “pinhole” de uma câmera fotográfica. A melhora é visível cerca de 30 minutos após a aplicação e pode durar até 10 horas. Segundo Molinari, “ao reduzir o tamanho da pupila, a luz se concentra melhor na retina, melhorando a visão de perto sem comprometer a visão de longe”, completa o especialista.

Estudos clínicos e segurança:

A aprovação do VIZZ foi baseada em três ensaios clínicos de fase 3: CLARITY 1 e 2, com 466 pacientes acompanhados por 42 dias, e CLARITY 3, com 217 participantes avaliados por seis meses. Os estudos mostraram melhora significativa na visão de perto em comparação ao grupo controle, atingindo as metas primárias e secundárias.

Não foram registrados eventos adversos graves relacionados ao tratamento em mais de 30 mil dias de uso observado. Os efeitos colaterais mais comuns foram irritação ocular (cerca de 20% dos casos), visão ligeiramente turva (16%), dor de cabeça (13%) e vermelhidão nos olhos (8%). Todos os sintomas foram geralmente leves, temporários e autolimitados.

O VIZZ age diretamente na pupila, enquanto outros tratamentos para presbiopia podem afetar o músculo ciliar, causando desconforto. O colírio também tem duração prolongada, com uma única aplicação diária, diferente de outras soluções.

Quando chega no Brasil?

O VIZZ foi aprovado pelo FDA e deve ser lançado no mercado americano no final de 2025, com custo estimado de US$ 79 ( cerca de R$ 427,58) para 25 doses mensais. No Brasil, ainda não há previsão de aprovação ou lançamento, precisando, antes, ser avaliado pela Anvisa.

Cuidados e recomendações:

O uso do colírio deve ser feito sob orientação médica, pois cada paciente pode reagir de maneira diferente. O VIZZ não substitui os óculos em todas as situações, especialmente em atividades que exigem visão à distância ou em baixa luminosidade, como dirigir à noite.

Até que o medicamento esteja disponível no país, Molinari recomenda: “Procurar um oftalmologista credenciado para exames completos e prescrição de óculos quando necessário”.

Junho Violeta é mais do que uma campanha de conscientização — é um compromisso com a saúde visual da população.

Idealizada em 2018 pelo médico oftalmologista Renato Ambrósio Jr., a iniciativa tem como objetivo alertar sobre o ceratocone, uma condição que pode comprometer seriamente a visão se não for diagnosticada e tratada precocemente.

Neste cenário, você desempenha um papel essencial: orientar seus pacientes sobre os riscos do hábito de coçar os olhos, identificar precocemente os sinais da doença e apresentar as opções terapêuticas disponíveis. A campanha reforça que a desinformação pode ser mais prejudicial do que a própria condição — e que a atuação ética e educativa de especialistas faz toda a diferença.

Você sabia?

O ceratocone costuma surgir entre os 13 e 18 anos e tende a se estabilizar aos 35. No Brasil, estima-se que a doença afete cerca de 150 mil pessoas.

O hábito de coçar os olhos pode agravar a condição. A doença já é responsável por 1 em cada 5 transplantes de córnea no Brasil.

Consulte seu Oftalmologista regularmente e previna-se!

Fontes: Ministério da Saúde e Conselho Brasileiro de Oftalmologia

Vem aí a segunda edição de 2025 do SMO Talks! Dia 24 de abril, quinta-feira, às 19h30, a Sociedade Mineira de Oftalmologia (SMO) realizará, com o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), uma edição voltada ao tema “Highlights SBRV (Retina)”.

Teremos palestras dos Doutores Carlos Eduardo Veloso (UFMG) e Leonardo Provetti (UFJF). Teremos ainda a mediação de nossos Diretores Dr. Murilo Rodrigues, Dr. Luiz Carlos Molinari.

O evento é aberto a toda comunidade médica e será transmitido ao vivo através da plataforma ZOOM. CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR.

 


Confira como foi:

Na manhã desta quinta-feira, 12, o Presidente da Sociedade Mineira de Oftalmologia, Dr. Breno de Mello, participou do programa MG no Ar, da Record Minas, esclarecendo dúvidas sobre saúde ocular e reforçando a importância da prevenção, uma vez que 70% dos casos de cegueira são evitáveis.

Confira como foi a participação:

A SMO agradece a todos da Rede Record Minas e ao apresentador Garcia Jr. pela oportunidade!

No dia 12 de setembro, quinta-feira, às 19h30, a Sociedade Mineira de Oftalmologia (SMO) realiza mais uma edição do SMO TALKS! O evento conta com o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) e EssilorLuxottica.

O tema desta edição será “REFRAÇÃO: Inovações nas lentes oftálmicas“, com palestras do Dr. Milton Ruiz Alves (Ex-Presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia), falando sobre “Aspectos médicos da refração” e Marcelo Terra (Instrutor de Treinamento EssilorLuxottica), com o tema “Inovações nas lentes oftálmicas“. Teremos ainda a mediação dos Diretores Dr. Breno de Mello e Dr. Luiz Carlos Molinari.

O evento é aberto a toda comunidade médica e será transmitido ao vivo através da plataforma ZOOM. CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR.


Confira como foi:

O maior risco da alta miopia é o crescimento do comprimento axial do olho, que aumenta o risco de perda da visão na idade adulta por glaucoma, degeneração macular e catarata precoce.

Hoje a oftalmologia conta com recursos que além de corrigir a miopia controla sua progressão que é mais intensa na infância. Um deles é o colírio de Atropina, na concentração de 0,01%, que pode ser associado a lentes de contato-ortoceratologia ou outras, como o óculos com um design capaz de inibir o crescimento do olho, ao projetar a imagem na frente da retina. Os óculos e lentes convencionais projetam as imagens atrás da retina e por isso podem não evitar a progressão da miopia.

As atividades nos ambientes ao ar livre propiciam a claridade do sol na infância, estimulando a produção de dopamina, hormônio capaz de fortalecer a esclera, parte branca do olho, uma túnica fibrosa que o reveste e funciona dando sustentação ao globo ocular. Por isso, para proteger a saúde ocular das crianças, recomenda-se duas horas diárias de atividades sob a claridade.

Crianças no celular: saiba o tempo ideal para cada idade
  • Menores de 2 anos: nenhum contato com telas ou videogames;
  • Dos 2 aos 5 anos: até uma hora por dia;
  • Dos 06 aos 10 anos: entre uma e duas horas por dia;
  • Dos 11 aos 18 anos: entre duas e três horas por dia;
    (Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria)

Até os 10 anos de idade os olhos estão em desenvolvimento, e neste período é essencial que sejam estimulados por imagens claras. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que o uso de computador e outros equipamentos não ultrapasse duas horas/dia, dos 3 aos 10 anos, para não comprometer o desenvolvimento nesta faixa etária.

O excesso do uso de telas na infância para enxergar próximo induz a um espasmo dos músculos ciliares que provoca a miopia acomodativa, uma dificuldade temporária de enxergar à distância, que pode se transformar em miopia permanente caso a criança não saia da frente das telas para descansar os olhos.

(Fonte: Universo Visual)

A Sociedade Mineira de Oftalmologia realizou no último sábado, 24 de fevereiro, no Centro de Convenções e Eventos da Associação Médica de Minas Gerais, o curso de atualização com o tema “Baixa visão: avaliação, intervenção e perspectivas“.

O curso foi aberto a oftalmologistas, residentes e fellows em oftalmologia, pediatras, neurologistas e acadêmicos de medicina e demais profissionais de equipes multidisciplinares como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, pedagogos e psicólogos, com apoio da Associação Médica de Minas Gerais.

A SMO agradece a participação de todos(as)!

Doença afeta milhares de brasileiros e pode levar a problemas mais sérios da visão

Você já sentiu aquela sensação de olho seco, provocando muitas vezes dores e a sensação de areia ao enxergar? Julho é lembrado como o mês do ‘Olho Seco’ e a sede da Associação Médica de Minas Gerais é iluminada de azul, alusivo a cor turquesa que celebra o tema. Em parceria com a Sociedade Mineira de Oftalmologia (SMO), a campanha tem como objetivo alertar e combater uma doença que atinge 18 milhões de brasileiros, segundo a Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco (APOS), o que representa entre 13 e 24% da população no país que sofrem com alterações na produção de lágrimas. Essa é uma condição relativamente comum, caracterizada por composição anormal do filme lacrimal e inflamação da superfície ocular. Estima-se uma prevalência mundial estimada de 5% a 50%.

De acordo com o diretor da SMO e da AMMG, Luiz Carlos Molinari Gomes, isso inicia um ciclo vicioso de inflamação e dano da superfície ocular que pode prejudicar a qualidade de vida e a visão dos pacientes afetados. “Muitos fatores podem contribuir para o desenvolvimento da doença, incluindo as doenças oculares e sistêmicas, o uso de medicamentos tópicos e sistêmicos, as condições ambientais, o uso de lentes de contato, a má qualidade do ar, o tabagismo, a história médica pregressa, a poluição e pós operatórios de cirurgia oculares.”

Molinari explica que é uma causa comum de visita ao oftalmologista, afetando mais mulheres que homens, associada a sintomas como visão borrada, desconforto ocular e sensação de ressecamento. Dentre os sintomas estão: ardor, irritação, sensação de areia nos olhos, dificuldades para ficar em lugares com ar-condicionado ou em frente ao computador, olhos embaçados ao final do dia, coceira, vermelhidão, lacrimejamento excessivo e sensibilidade à luz.

O especialista explica que pelo fato do distúrbio ser crônico, o tratamento geralmente é de longo prazo e pode utilizar intervenções farmacológicas e não farmacológicas para abordar todos os componentes etiológicos. “O gerenciamento a longo prazo pode ser desafiador e, na maioria das vezes, deve envolver o encaminhamento de um oftalmologista. No entanto, os médicos de cuidados primários são, frequentemente, os primeiros a atender os pacientes com a doença e, de maneira importante, fornecem diagnóstico inicial e educação preliminar do paciente sobre o processo da doença. Eles devem considerar a prescrição de medicamentos com menos efeitos na superfície ocular sempre que possível em pacientes com risco ou com doença de olho seco existente.”

O diretor reforça que o manejo bem sucedido da doença do olho seco geralmente requer o uso de várias terapias farmacológicas e/ou não farmacológicas, bem como modificações ambientais e de estilo de vida, para mitigar as etiologias subjacentes e restaurar a homeostase do filme lacrimal. “O problema pode estar ligado a outros fatores como o uso exagerado de tecnologias como smartphones e computadores.” Além disto, o médico afirma que a expectativa de vida aumentou, expandindo as doenças crônicas, deficiência de vitaminas e a ingestão de medicamentos diuréticos, antidepressivos e anti-histamínico. Ele alerta ainda para a necessidade de procurar um médico oftalmologista para obter um diagnóstico correto e identificar as causas da doença.

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