SMO e AMMG apresentam: “Baixa visão: avaliação, intervenção e perspectivas”

No dia 24 de fevereiro, sábado, a Sociedade Mineira de Oftalmologia em parceria com a Associação Médica de Minas Gerais realiza o seu primeiro evento educativo de 2024: um curso sobre “Baixa visão: avaliação, intervenção e perspectivas”.

O curso é destinado a oftalmologistas (residentes e fellows), profissionais da equipe multidisciplinar (fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, pedagogos, psicólogos, pediatras, neurologistas, etc) e acadêmicos de medicina. As inscrições podem ser feitas através do link.

por Julia Dutra Rossetto e Fabio Ejzenbaum

Objetivo:

Fornecer orientações sobre a frequência e os componentes dos exames oftalmológicos para crianças saudáveis de 0 a 5 anos.

Métodos:

Essas diretrizes foram desenvolvidas com base em revisão bibliográfica e experiência clínica de um comitê de especialistas. Foram realizadas buscas PubMed/Medline; documentos selecionados não se restringiram a revisões sistemáticas, ensaios clínicos randomizados e estudos observacionais. Quando adequado, o perfil GRADE foi aplicado para graduá-los e o consenso de especialistas foi usado nos tópicos sem evidência científica. Também foram revisadas as recomendações pela Academia Americana de Pediatria, Associação Americana de Oftalmologia Pediátrica e Estrabismo, Academia Americana de Oftalmologia, Royal College of Ophthalmologist e Sociedade Canadense de Oftalmologia. O documento final foi aprovado pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica e Sociedade Brasileira de Pediatria.

Resultados:

Os recém-nascidos devem ser submetidos ao teste do reflexo vermelho e inspeção dos olhos e anexos pelo pediatra dentro de 72 horas de vida ou antes da alta da maternidade. O teste do reflexo vermelho deve ser repetido pelo pediatra durante as consultas de puericultura pelo menos três vezes ao ano durante os primeiros 3 anos de vida. Se factível, um exame oftalmológico completo pode ser feito entre 6 a 12 meses de vida. Até os 36 meses de idade, os marcos visuais, função visual apropriada para a idade, fixação e alinhamento ocular também devem ser avaliados pelo pediatra ou médico da família. Pelo menos um exame oftalmológico completo deve ser realizados entre 3 e 5 anos de idade. O exame deve conter pelo menos inspeção dos olhos e anexos, avaliação da função visual apropriada para a idade, avaliação da motilidade e alinhamento ocular (testes de cobertura), refração sob cicloplegia e avaliação do fundo de olho dilatado.

Conclusões:

As diretrizes sobre a frequência da avaliação oftalmológica são ferramentas importantes para orientar os médicos sobre a melhor prática a fim de evitar problemas visuais tratáveis na infância, que poderiam comprometer seu desenvolvimento social, escolar e global, além de causar perda permanente da visão.

Descritores:
Técnicas de diagnóstico oftalmológico; Triagem visual; Testes visuais; Criança; Lactente

O Dia Mundial do Diabetes é comemorado anualmente em 14 de novembro, data de aniversário de Sir Frederick Banting, codescobridor da insulina, juntamente com Charles Best. Desde 1991, nessa data existe uma mobilização em todo o planeta com a ênfase no azul, cor que reflete o céu e une todas as nações, também a cor do diabetes, cujo símbolo é um círculo azul, figura que simboliza a vida e a saúde.

Alguns objetivos das campanhas do Dia Mundial do Diabetes tem como foco alertar para o impacto da enfermidade, estimular políticas públicas que favoreçam e possibilitem aos portadores da doença viver mais e melhor, promover o diagnóstico precoce e orientar sobre formas de tratamento adequado.

O tema adotado para as campanhas dos anos de 2021 a 2023 é “Acesso aos Cuidados do Diabetes“.

Globalmente, estima-se que 422 milhões de adultos viviam com diabetes em 2014, em comparação com 108 milhões em 1980. A prevalência global de diabetes quase dobrou desde 1980, passando de 4,7% para 8,5% na população adulta. Isso reflete um aumento nos fatores de risco associados, como sobrepeso ou obesidade.

Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina – hormônio produzido pelo pâncreas responsável pela manutenção do metabolismo da glicose. Sua falta provoca déficit na metabolização da glicose e, consequentemente, diabetes. Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente.

Dentre os problemas graves advindos com a doença está a retinopatia diabética, que pode levar à cegueira

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Sociedade Mineira de Oftalmologia (SMO), tentam estimular a população a entender melhor a diabetes e os graves problemas que ela pode causar no olhos, dentre eles, o glaucoma, a catarata e a retinopatia diabética que, se não identificados e tratados precocemente, podem levar à cegueira.

De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil existem aproximadamente 16 milhões de pessoas com diabetes. A retinopatia diabética (RD) é uma das principais causas de perda visual grave. Afeta cerca de 30 milhões de indivíduos em todo o mundo e pode ser prevenida com rastreamento, detecção e tratamento oportunos. Entretanto, mesmo em países de alta renda, o acesso a exames oftalmológicos anuais é limitado a apenas um terço a metade dos adultos com diabetes, deixando um número substancial de pacientes em risco.

Ainda segundo a OMS, uma em cada 11 pessoas no mundo convive com diabetes. No Brasil, em um intervalo de 10 anos, houve um aumento de 60% no diagnóstico da doença, sendo 16 milhões de pessoas com diabetes. Na última Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, publicada em maio de 2020, no período entre 2006 e 2019 a prevalência de diabetes passou de 5,5% para 7,4%. A situação é grave e é importante que medidas de conscientização e prevenção sejam adotadas em caráter de urgência, segundo especialistas.

Segundo o diretor da SMO, Luiz Carlos Molinari Gomes, uma das principais complicações do mau controle do diabetes, é a retinopatia diabética. Cerca de 35% a 40% dos quatro milhões de brasileiros com retinopatia tem diabetes. O problema é causado pelo índice elevado de glicemia que degenera a retina e é a principal causa de cegueira irreversível em pacientes com diabetes.

De acordo com o Relatório Global da OMS, em 2014, há no mundo 146 milhões de adultos com esta doença ocular. Ela é responsável por 4,8% dos 37 milhões de casos de cegueira, o que equivale a 1,8 milhão de pessoas mundialmente. “As altas taxas de glicemia degeneram a retina e, com o tempo, a visão pode ser afetada, sendo a principal causa de cegueira.”

Um dos grandes problemas para a alta dos números tanto da diabetes quando da retinopatia diabética, segundo Molinari, é que a procura por exames, durante a pandemia, caiu drasticamente. Segundo levantamento do CBO, publicado no ano passado, entre janeiro e maio de 2020, o número de atendimentos caiu 36%, quando comparado com o mesmo período de 2019. Foram realizadas 2,5 milhões de consultas em 2020, contra 3,9 milhões em 2019. O oftalmologista explica que a diabetes é uma das principais causas de cegueira em pessoas em idade produtiva, dos 20 aos 60 anos, sendo que cerca de 90% dos casos poderiam ser evitados, com diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Além de sensibilizar as pessoas sobre os riscos da retinopatia diabética, o CBO e a SMO se unem para educar as pessoas para que mudem seus hábitos e consigam controlar as taxas de glicemia, além de alertar para a importância da ida ao oftalmologista regularmente para realizar os exames preventivos de visão.

Entenda mais sobre a Retinopatia Diabética
  • É uma doença silenciosa. O paciente deve fazer exames oftalmológicos regulares e procurar um especialista caso tenha o diagnóstico de diabetes;
  • É caracterizada por uma lesão nos pequenos vasos sanguíneos que nutrem a retina, a região do olho responsável pela formação das imagens enviadas ao cérebro, formando a visão. A doença ocorre quando os níveis de glicose no sangue estão muito elevados, o que propicia dilatações e rompimentos das veias;
  • É a maior causa de cegueira em adultos e pode afetar jovens, adultos e idosos. Estima-se que 90% das pessoas com Diabetes tipo 1 e 60% das pessoas com a tipo 2 possam desenvolver a Retinopatia Diabética;
  • A pessoa passa a ver pontos ou manchas fluentes, tem dificuldade de distinguir cores e enxergar à noite;
  • Nos casos leves, a retinopatia diabética e o edema macular diabético são tratadas com o controle do diabetes, por meio da reeducação alimentar e o uso de insulina;
  • Casos mais graves necessitam de outros tratamentos, podendo haver a regressão da doença e a visão pode ser recuperada. Mas quanto maior a demora na intervenção, maior a degeneração das células da retina e a perda visual se torna irreversível.

retinopatia diabética pode aparecer  após alguns anos do inicio do diabetes e se deve também ao descontrole dos níveis de  glicemia. Ela afeta os pequenos vasos da retina e tem de ser controlada periodicamente através de exame de fundo de olho por um especialista em retina. Quando a retinopatia diabética não é tratada precocemente,  pode levar à perda irreversível da visão. Controle adequado dos níveis de glicose no sangue e visitas periódicas ao oftalmologista  são essenciais para evitar complicações oculares. Quando a retinopatia diabética evolui para a formação de edema de mácula é necessário recorrer a tratamento que pode ser aplicação de laser na retina ou injeções com medicamento antiangiogênico.

Sociedade Mineira de Oftalmologia (SMO), com o apoio da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), realiza no dia 10 de junho, às 19h30, mais uma edição do SMO Talks.

O tema desta edição será “Os desafios da Educação Médica” e terá a participação de:

  • Milton de Arruda Martins – Clínica Médica USP
  • Cristina Alvim – Pediatria UFMG
  • Jose Maria Peixoto – Cardiologia Unifenas-BH
  • Gustavo Raimondi – Saúde Coletiva UFU/Abem MG

O mediador do debate será o Diretor da SMO, Luiz Carlos Molinari (Medicina UFMG).

O evento será transmitido ao vivo, através da plataforma ZOOM.  Para participar, acesse o link. NÃO PERCA!

Sabe aquele brilho vermelho, geralmente indesejado, que preenche as pupilas, vez ou outra em fotos? Ele é causado pelo reflexo de estruturas que existem no “fundo de olho”, como retina, cabeça do nervo óptico e, em menor escala, coróide. A inspeção de tais estruturas é o “exame de fundo de olho”.

A forma mais simples e tradicional, mas também a mais limitada, de examinar o fundo de olho é a observação a partir do Oftalmoscópio Direto. Eventualmente, Pediatras, Clínicos Gerais e Neurologistas também fazem uso deste instrumento.

Oftalmoscópio Direto.

Visualização, bem mais rica em detalhes, pode ser alcançada por meio da Oftalmoscopia Binocular Indireta e da Biomicroscopia de Fundo. Estas modalidades são complementares uma à outra, sendo realizadas exclusivamente por Oftalmologistas.

Formas de visualização do “Fundo de Olho”: A) Oftalmoscopia Binocular Indireta; B) Biomicroscopia de Fundo.

Muitas doenças oculares podem ser diagnosticadas, ou terem a evolução clínica supervisionada a partir do exame de fundo de olho, por exemplo: Degeneração Macular Relacionada à Idade, Descolamento de Retina ou Glaucoma, entre outras. O mesmo ocorre para manifestações oculares de doenças como Diabetes Mellitus ou Hipertensão Arterial.

A partir dos achados clínicos do exame de fundo de olho, exames específicos a cada caso podem ser solicitados.

 

*Artigo publicado por Giuliano Freitas – Oftalmologista associado à SMO.

De 8 a 14 de março aconteceu a semana Mundial do Glaucoma. Oftalmologistas alertam sobre a doença que é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Ela é crônica, danifica o nervo ótico e envolve a perda de células da retina responsáveis por enviar os impulsos nervosos ao cérebro.

O diretor da Sociedade Mineira de Oftalmologia (SMO), Luiz Carlos Molinari, explica que o Glaucoma é causado pela alta pressão ocular. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 10% dos casos de cegueira no mundo são ocasionados por esse mal. “O Glaucoma é silencioso, não apresenta sintomas. É preciso ficar atento e procurar um especialista se houver casos da doença na família.” De acordo com Molinari, é necessário desde cedo fazer um acompanhamento, uma vez que se não for tratado, pode levar à cegueira irreversível. Ele destaca ainda que, embora não se consiga afirmar exatamente por que uma pessoa desenvolve o glaucoma, estudos mostram que ele é mais frequente em pessoas:

  • idade avançada;
  • hipertensão arterial (pressão alta);
  • miopia elevada (graus muito altos de miopia);
  • histórico de glaucoma na família;
  • diabetes;
  • lesões oculares;
  • raça negra.

O glaucoma pode ser:

  • Congênito: presente no nascimento, os recém-nascidos apresentam globos oculares aumentados e córneas embaçadas;
  • Secundário: ocorre após cirurgia ocular, catarata avançada, uveítes, diabetes, traumas ou uso de corticoides;
  • Crônico: costuma atingir pessoas acima de 35 anos de idade. Uma das causas pode ser obstrução do escoamento de um líquido que existe dentro do olho chamado humor aquoso. No glaucoma crônico, os sintomas costumam aparecer em fase avançada, isto é, o paciente não nota a perda de visão até vivenciar a “visão tubular”, que ocorre quando há grande perda do campo visual (perda irreversível).

De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, aproximadamente 3% da população brasileira acima de 40 anos apresentam Glaucoma. “Somente o exame cuidadoso dos olhos – o que inclui a aferição da pressão intraocular e o exame de fundo de olho, – realizado por um médico oftalmologista, é capaz de detectar o glaucoma. O tratamento é feito com uso regular de colírios. Em alguns casos, aplicações de laser ou mesmo cirurgias podem ser necessárias para deter o avanço da doença.”

O tratamento também vai variar conforme o tipo de Glaucoma, que pode ser de ângulo aberto ou fechado. O primeiro é mais comum e não costuma apresentar sintomas, além da perda gradativa da visão. Já o de ângulo fechado são casos mais raros e graves, que precisam de emergência médica e vêm acompanhados de dores oculares, náuseas e distúrbios da visão. Consulte seu oftalmologista periodicamente, e faça a prevenção do glaucoma. Molinari orienta que é preciso procurar o oftalmologista se apresentar:

  • dores nos olhos;
  • visão distorcida;
  • aureolas de arco-íris ao redor das luzes;
  • dor de cabeça, náusea e vômito.

 

Fonte: Sociedade Mineira de Oftalmologia (SMO) e Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).

Muitas pessoas imaginam que caso alguém passasse consecutivamente por dois “Exames de Grau” (ou Refratometria), com intervalos de poucos dias a poucas semanas entre esses exames, os resultados seriam idênticos. Principalmente, no caso de o(a) Oftalmologista ser o(a) mesmo(a). No entanto, isto não é bem assim.

A Refratometria consiste de duas etapas:

1) Fase objetiva: conduzida pelo(a) Oftalmologista, na qual diagnosticam-se e quantificam-se eventuais erros de refração (miopia, astigmatismo ou hipermetropia);

2) Fase subjetiva: os achados do(a) Oftalmologista são apresentados a(o) paciente, a quem cabe refiná-los de acordo com preferências pessoais. Quanto maior a assertividade do(a) paciente nesta etapa, mais confiáveis os resultados.

Ambas as etapas estão sujeitas a pequenas variações de mensuração e análise. Disto, podem resultar pequenas diferenças entre exames consecutivos. A essas diferenças, podem somar-se modificações consistentes nas ametropias, caso o intervalo entre os exames seja significativo, como de um ano para o outro.

A Refratometria pode ser realizada com ou sem o uso dos colírios, conforme o caso. Falaremos sobre isso adiante.

 

*Artigo publicado por Giuliano Freitas – Oftalmologista associado à SMO.

No dia 16 de setembro, fora publicado numa importante revista médica (JAMA Ophthalmology) um artigo científico que mostrou que de 276 pacientes internados num hospital da província chinesa de Hubei para tratamento de COVID-19, apenas 16 deles (5,8%) usavam óculos por 8 horas, ou mais, por dia, em decorrência de miopia. Nesta região da China, cerca de 30% da população é míope, assim seria intuitivo esperar que cerca de 30% dos pacientes internados fossem míopes.

Ao menos teoricamente, o uso de óculos poderia resultar numa barreira adicional à entrada do novo Coronavírus no organismo. Isto porque a conjuntiva é uma superfície mucosa, a qual é menos eficiente que a pele, por exemplo, na contenção à entrada de micro-organismos, entre os quais, os vírus. Além disto, parte da lágrima é drenada da superfície dos olhos para interior do nariz, o qual também é uma superfície mucosa, podendo atuar como mais uma via de entrada para o novo Coronavírus.

No entanto, inúmeros são os exemplos em Medicina para os quais uma possibilidade não se confirma na prática. O que se sabe até agora é que higienizar as mãos (ao lavá-las bem ou a partir do uso de álcool gel a 70%), fazer uso adequado de máscaras e evitar aglomerações são as medidas mais importantes a serem tomadas em termos coletivos. Especificamente aos profissionais de saúde, no manuseio de pacientes com COVID-19, como parte dos equipamentos de proteção individual, o uso de óculos de proteção é recomendado.

A dúvida que naturalmente surge a partir da observação mostrada neste estudo é se o uso de algum tipo de óculos deveria ser recomendado a todas as pessoas. Uma resposta criteriosa deve levar os seguintes pontos em consideração:

  • Correlação não implica em causa, ou seja, não significa que usar óculos seja necessariamente a causa da menor taxa de infecção entre míopes;
  • O desenho do estudo não é o mais apropriado para generalização das conclusões, fator reconhecido pelos próprios autores.

Em meio a uma pandemia cujos efeitos, em maior ou menor grau, são sentidos por todos, informação científica que auxilie no combate ao Coronavírus são muito bem-vindas. No entanto, a interpretação de tais informações também deve seguir o mesmo rigor científico. Do contrário, corremos o risco de abrirmos mão da Medicina baseada em evidências, em favor da Medicina de outros tempos…

 

*Artigo publicado por Giuliano Freitas – Oftalmologista associado à SMO.

Novo gene TLCD3B é identificado e associado à doença hereditária da retina. A descoberta é fruto da busca pelo diagnóstico molecular de 3 pacientes de duas famílias distintas consanguíneas do estado de Minas Gerais, avaliados pela pesquisadora Drª Fernanda Belga Ottoni Porto, oftalmologista associada à SMO.

A patogenicidade do gene foi confirmada pelo estudo de camundongos knokout. O artigo foi publicado em artigo no dia 20 de outubro de 2020 na Revista Genetics in Medicine.

Clique no link para acessar o artigo: https://rdcu.be/b8JPo

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